G1 – O que o sr. acha da pessoa que faz download de seus discos ou até compra o CD pirata justamente em admiração ao sr.?
Padre Marcelo – Pirataria é crime. Eu briguei por esse CD. E o dinheiro dele nem vai para mim, todo o lucro é revertido para as obras do Novo Santuário. E eu briguei por um preço mais justo do CD, R$ 19,90, em vez de R$ 24, R$ 25. Os piratas não vão conseguir um encarte maravilhoso como esse que eu tenho e uma qualidade de som duvidosa. E o dinheiro do pirata, para onde vai? Para o tráfico.
G1 – E o download para uso próprio? O sr. acha que espalhar a mensagem é o mais importante?
Padre Marcelo – Se a pessoa está fazendo isso [download], é diferente. Agora, comprar no pirata… Ao mesmo tempo, a pessoa tem que ver o seguinte: o religioso, que não é o meu caso – já que existe a diferença entre padre religioso e secular – o religioso não pode colocar as coisas em seu nome. Eu jamais poderia pegar um dinheiro que vem da coleta, é da igreja. Esse dinheiro do CD – falo canonicamente e juridicamente – é licitamente meu. E eu dou todo o dinheiro para o Santuário, que também não é meu, é da igreja. Se você quer fazer um download, ótimo, não tem problema nenhum. Mas saiba que eu fiz a minha parte. Eu doei o que era meu.
Entrevista completa no site G1.
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